7 mitos e verdades sobre a argila: posso usar argila verde no cabelo? Argila vermelha seca a barriga? Argila preta rejuvenesce? Descubra!

Você sabia que a argila é um dos componentes naturais mais vantajosos para a pele? Usada como máscara facial, ela limpa, esfolia e ainda ajuda a controlar a oleosidade. Sabe quando sua pele está sem viço, oleosa demais e com aspecto tão cansado que apenas um creme hidratante não resolve? As máscaras de argila são excelentes para reverter o quadro, já que conseguem melhorar de imediato, todos esses sinais, que geralmente estão ligados ao estresse diário. E para quem ainda não está totalmente por dentro da queridinha do momento, vale conferir 7 mitos e verdades sobre ela! 

1. Argila só é boa para peles oleosas?

MITO. A argila é proveitosa para todos os tipos de pele: normais, oleosas, mistas, secas e maduras. O mito que gira em torno da pele oleosa é porque uma das principais funções da argila é absorver a oleosidade, agindo como um tonificante. Mas a verdade é que existem vários tipos de argila: elas podem ter várias cores e cada uma delas é misturada a componentes que vão fazer bem à cada tipo de pele. Por exemplo, a argila vermelha ajuda na esfoliação da pele, enquanto a argila preta ilumina e clareia qualquer tipo de pele que está sujeita à poluição e ao estresse diário. 

2. A argila seca espinhas do rosto?

VERDADE. É a argila verde que consegue secar e diminuir a vermelhidão em volta das espinhas por causa de seu poder adstringente, e por conseguir "sugar' a oleosidade da pele. Ao agir na pele do rosto, ela acalma as inflamações e ativa a circulação sanguínea, o que melhora e acelera o processo de cicatrização das acnes.

3. A argila resseca a pele? 

MITO. A argila não resseca a pele porque é sempre combinada a outros componentes naturais, que agem como hidratante e protetores da pele. Muita gente sente a pele seca ou "repuxada" depois de remover as máscaras de argila, e isso acontece porque ela absorve a oleosidade. 

4. Posso usar argila verde no cabelo?

VERDADE. Por remover a oleosidade da pele, muita gente se pergunta se a argila verde também pode ser usada nos cabelos oleosos. Sim, a argila verde pode ser usada nos fios para minimizar a oleosidade no couro cabeludo, mas é indicado usar a versão em pó e pura da argila verde, ao invés das argila pura feita para a pele: é que a receitinha caseira deve ser misturada com água para virar uma pasta, e só então conseguir massagear o couro cabeludo. 

5. Argila vermelha seca a barriga?

MITO. A argila vermelha e a argila rosa não secam completamente a barriga, mas podem fazer um detox na região e garantir uma sensação de menos gordura. A técnica é chamada de lipoescultura gessada e tem feito sucesso nos consultórios de estética, mas a profissional Carolinne Cravo explica que é preciso fazer uso de aparelhos de ativação para que a argila faça esse efeito. "As argilas não vão queimar e nem sumir com as células de gordura. É preciso alguma força externa, de máquinas específicas, para dar à barriga uma sensação de detox. Vamos dizer que ela ajuda a dissipar a gordura circundante", explicou a esteticista. 

6. Argila preta rejuvenesce?

VERDADE. A argila preta tem alto poder rejuvenescedor porque é combinada a componentes magnéticos, como o carvão ativado, por exemplo. Esses componentes removem toxinas e substâncias que podem envelhecer a pele mais rápido. Assim, a argila preta tem função anti-inflamatória, anti-oxidante, anti-estresse e iluminadora, minimizando olheiras escuras e linhas de expressão - sinais que deixam a pele envelhecida. 

7. Dá trabalho para aplicar a argila no rosto?

MITO. Hoje em dia, cuidar da pele é muito mais fácil e rápido! Esqueça aquela ideia de que é preciso ter muito tempo de sobra para aplicar a máscara porque ela não é nada trabalhosa: o produto vem um tubinho ou embalagens práticas, que te permitem aplicar a argila com os dedos ou com uma espátula - para quem não gosta de sujar as mãos. Depois, é só esperar alguns minutinhos e remover com água morna ou fria, no próprio banho, para agilizar ainda mais o processo. 

Matéria publicada em 02 de março 2021, por Webedia.