Outubro Rosa | Cabelo e autoestima: saiba como se relacionam e descubra como ajudar as mulheres em tratamento do câncer de mama

Loiro ou preto, liso ou cacheado, longo ou pixie... Seja qual for a cor, textura ou comprimento, não dá para negar que o cabelo tem grande influência na autoestima da maioria das mulheres. No entanto, engana-se quem pensa que só é possível ser bonita com a ajuda deles: a beleza vai muito além de madeixas longas e bem tratadas ou do penteado da moda - como mostram, todos os dias, as mulheres que estão enfrentando a quimioterapia ou acabaram de vencer um câncer de mama. Pensando nisso, e aproveitando o "Outubro Rosa", o Beleza Extraordinária conversou com a psicoterapeuta Bruna Primo - que atende no Rio de Janeiro - para entender o porquê do cabelo estar tão relacionado à autoestima e dar dicas para amigos e familiares ajudarem quem precisa lidar com o processo de perda dos fios. Confira!

Cabelo é um atrativo físico valorizado, mas quem disse que ele é indispensável para ser bonita?

O velho ditado que diz que "o cabelo é a moldura do rosto" não surgiu à toa: desde os primórdios da humanidade, ele tem um grande destaque no visual das mulheres! Aparecendo com diferentes penteados e estilos ao longo dos anos, sempre foi um detalhe importante por ajudar a compor o look e, principalmente, transmitir feminilidade - como explica a psicoterapeuta Bruna Primo: "os cabelos são um aspecto físico culturalmente valorizado e, no imaginário social, é um dos principais pontos fortes na atratividade feminina". 

É por conta disso que a autoestima de muitas mulheres está diretamente ligada ao cabelo -  a ponto de, muitas vezes, só se sentirem bonitas se ele também estiver. Mas, mesmo com toda essa valorização social, as madeixas não passam de um mero detalhe: a beleza real vai muito além de fios compridos ou do look com um corte da moda! Ela também pode ser notada em muitas outras partes do corpo e, principalmente, na personalidade. 

A perda de cabelo pode sensibilizar ainda mais mulheres que estão em tratamento do câncer de mama

Mesmo sabendo que cabelo não é tudo, lidar com a perda dos fios por conta da quimioterapia não é um processo fácil para quem está lutando contra o câncer de mama. Além de todos os problemas físicos e emocionais que vêm junto com a doença, a ausência dele aparece como mais um agravante por afetar, diretamente, a autoestima de grande parte das pacientes. 

Sobre esse impacto, a psicoterapeuta Bruna Primo explica: "a queda capilar simboliza a perda do potencial feminino e atrativo. E isso pode impactar diretamente o estado emocional, gerando questões psicológicas e sociais". Mas, segundo a profissional, é possível fugir desse quadro se a mulher aproveitar esse momento para redescobrir sua autoimagem - e é aqui que os amigos e familiares aparecem como um suporte fundamental para que a autoestima seja novamente erguida. 

Mostrar que dá para ser bonita e feminina sem os fios ajuda no processo 

Além de funcionarem como um suporte emocional para que a mulher que luta contra o câncer de mama tenha mais confiança para vencer a doença, os amigos e familiares também podem ajudar a elevar sua autoestima quando os fios começarem a cair.

De acordo com a psicoterapeuta, a paciente precisa ter um novo conceito sobre sua beleza e seus pontos fortes - então, nada melhor que quem faz parte do seu ciclo ajudar a criar esse novo olhar em meio à adversidade. "É necessário oferecer suporte para que a mulher se sinta valorizada e acolhida. O valor que ela recebe do outro é capaz de transformar o valor que ela vê em si mesma", afirma. 

Uma boa dica, por exemplo, é mostrar que dá para se sentir bonita e feminina mesmo sem o cabelo - seja apostando em uma maquiagem impecável ou valorizando o look com acessórios, como lenços da moda ou brincos maiores. Também vale elogiar outros traços do seu rosto ou o seu estilo, para que a mulher perceba que não é só o cabelo que chamava atenção em sua aparência. 

Reconhecer pontos fortes que vão além do físico também é fundamental 

A psicoterapeuta também aponta a importância de destacar pontos fortes que vão além da aparência física: "é necessário reconhecer qualidades comportamentais que fazem daquela pessoa alguém querido e especial", explica. Por isso, tenha sempre o cuidado de mostrar tudo o que ela tem de melhor no jeito e, também, seus talentos pessoais - como o gosto para filmes ou aquela comida que só ela sabe fazer, por exemplo. 

"De forma geral, é preciso demonstrar apoio, sensibilidade e importância. Oferecer seus olhos para ela enxergar a beleza que ainda não vê", finaliza. 

 

Matéria publicada em 04 de março 2021, por Webedia.

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